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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

EQUINACEA

Equinacea
   Família: Compositae
   Origem: Europa
   Nome Cientifico: Equinacea purpurea, Equinacea angustifolia

   A equinacea é uma planta nativa americana e um dos fitoterápicos mais conhecidos e utilizados na Europa e Estados Unidos na prevenção de gripes e resfriados. É a planta imunoestimulante mais pesquisada no mundo. Os índios americanos foram os primeiros a utilizar esta planta. Tornou-se conhecida pelos botânicos europeus em 1690.

   O sistema imunológico é responsável por nos manter vivos, protegidos e imunes aos milhares de microorganismos que todos os dias invadem nosso corpo e nos expõem a todo tipo de doenças. Existem vários fatores no nosso dia a dia que podem desequilibrar o nosso organismo e o sistema imunológico, como stress da vida moderna, poluição e abuso de medicamentos. E a mais importante indicação da Equinacea é a de atuar como imunoestimulante, aumentando a defesa do organismo em pacientes submetidos a quimioterapia e prevenindo infecções e doenças temporárias, como gripes, resfriados, abcessos, bronquite dor de garganta, dentre outras.

Mecanismo de Ação:

equinacea atua como imunoestimulante por vários mecanismos: estímulo da fagocitose, estímulo da liberação de citocinas e inibição da atividade da hialuronidase. Estudos têm demonstrado que um príncipio da Equinacea, o heteroxilano ativa a fagocitose, e outro o arabinogalactano causa proliferação de linfócitos T e promove a liberação de fator de necrose tumoral (TNF), interleucina 1 e interferon-ß2 de macrófagos. Coletivamente, estas propriedades da Equinacea podem aumentar o nível geral de resistência do organismo a infecção.

Ações da Equinacea:

Estimula a produção de leucócitos;
Atua com um antibiótico natural;
Acelera a reabilitação do organismo;
Efeito anti-inflamatório;
Combate viroses;
Combate a candidíase


Principais usos da equinacea:
     
No aumento das defesas do organismo;
Na profilaxia das gripes e resfriados;
Nas infecções do trato respiratório superior;
Na dor de dente e gengivite;
Nos abcessos, furúnculos e pústulas.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

HEDERA HELIX L




HEDERA  HELIX L.
 
HERA-TREPADEIRA

Família: Araliaceae

Outros Nomes Vulgares: hera, heradeira, hereira, aradeira, hedra, hera-dos-muros, trepadeira.
Características Gerais: Planta trepadeira, escandente ou prostrada, com o caule atingir os 30 m, com ramos lenhosos, muito longos, delgados e flexíveis que se elevam, apoiando-se noutras plantas, por meio de raízes laterais aéreas. As folhas são simples, persistentes, verde-escuras, brilhantes, coriáceas, alternas, lobuladas ou cordadas na fase juvenil a inteiras quando adultas. As inflorescências são pequenas umbelas esféricas com 6 a 8 raios curtos todos num só plano. As flores são hermafroditas, amarelo-esverdeadas, com cálice de 5 dentes curtos soldados ao ovário, sépalas triangulares e corola constituida por 5 pétalas lanceoladas. Androceu com 5 estames alternando com as pétalas. O fruto é uma pseudobaga globosa, negra na maturação com 4 a 5 sementes rugosas e rosadas.
Floração: De Setembro a Outubro.
Habitat: Trepadeira de sebes, muros e árvores, ou cobrindo o chão de matas em locais úmidos.
Distribuição: Frequente em todo o país, até 1000 m.
Curiosidades: Há quem a considere uma planta ornamental de muros e jardins, ou uma planta prejudicial que deteriora paredes e que quando invade o solo, impede que outras plantas se desenvolvam. No entanto, apesar de se agarrar aos troncos das árvores, a hera não é uma planta parasita, pois não se alimenta da sua seiva. Os seus frutos que amadurecem na Primavera. São tóxicos.

 Informação medicinal

As folhas secas dessa planta possuem propriedades fitoterápicas ao serem utilizadas por infusão, sendo indicadas para o tratamento sintomático de bronquites, graças ao seu efeito mucolitico, expectorante e broncodilatador facilitando a expectoração e melhorando a respiração. Entretanto, o contato com a seiva da folha causa dermatite alérgica com formação de edema local, dor e eritema com lesões vesiculosas. Além disso, as próprias folhas ou frutos quando ingeridos causam náuseas, vômitos, salivação excessiva, dor abdominal, diarréia, problemas respiratórios e neurológicos.

GUACO / MIKANIA GLOMERATA


GUACO  -  MIKANIA GLOMERATA SPRENG


Guaco, é uma planta medicinal, com efeito broncodilatador e expectorante. De nome científico Mikania glomerata Spreng., pode ser também conhecida como ervas de serpentes, cipó -catinga ou erva de cobra.

Propriedades

Broncodilatador, anti-séptico, expectorante, febrífugo, anti-asmático, sudorífico, anti-reumático e cicatrizante.

Para que serve

Gripe, tosse, rouquidão, infecção na garganta, bronquite, alergias, infecções na pele e reumatismo.

Contra -indicações

É contra indicado para indivíduos com doenças no fígado, indivíduos que utilizam anticoagulantes e para crianças menores de 1 ano de idade.

Efeitos colaterais

Hemorragias se usado por tempo prolongado.

Modo de usar

Para fins terapêuticos são usadas as folhas da planta ou xarope.
  • Uso interno: (reumatismos, inflamações ) Preparar o chá da planta, colocando suas folhas em água fervente. Beber 2 xícaras de café ao dia.
    (tosse, rouquidão e problemas respiratórios) Uma colher de chá de xarope de 4 em 4 horas.
  • Uso externo:
    Aplicar sobre reumatismos e áreas lesionadas, como compressa.

Super dosagem

Aumento dos batimentos cardíacos, vômitos e diarréia.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

PICÃO / CARRAPICHO


PICÃO - Bidens Pilosa



Nomes:


Picão, picão-preto, carrapicho, carrapicho-agulha, carrapicho-picão, erva-picão, gariofilata, guambu, macela-do-campo, picão preto e piolho de padre.
Nome latim:   Bidens pilosa
Nome inglês:  spanish needle, black Jack, broomstick, broom stuff, cobbler's pegs
Nome francês: sornet, herbe à aiguilles
Nome alemão: Behaarter Zweizahn
Nome espanhol: acetillo, amor seco, arponcito, asta de cabra, bidente piloso, cacho  de cabra, cadillo, hierba amarilla, pega-pega.
                                                              Bidens pilosa
Descrição :

Da família das Compostas. Erva anual que floresce em todo o Brasil e tem caule ereto, quadrangular, até l,5cm de altura, ramosa, glabra, às vezes pouco pubescente, ramos opostos; suas folhas pecioladas, opostas, superiores às alternas, deltóides, até 10 cm de comprimento, membranosas, simples ou decompostas, 3-5 pinadas, segmentos ovais até lanceolados, agudos ou acuminados, serrados, capítulos poucos, pedunculados, reunidos em corimbos frouxos de 30 e até 40 flores, amareladas ou brancacentas e perfumadas. Invólucro campanulado, escamas exteriores em geral foliáceas, quase sempre as interiores mais curtas, membranosas, brancacentas e ciliadas nas margens, A planta inteira oferece duas resinas e tanino. As resinas são aromáticas, sendo uma ácida e outra neutra, amarga, raucilginosa, estimulante, desobstruente, antis-corbútica, odontálgica (principalmente a raiz), sialagoga, anti-disentérica, antileucorrétca, vermífuga e vulnerária; recomendada também contra a icterícia e a diabete, útil também nas inflamações da garganta, das feridas que apresentem mau caráter, e nos engurgitamentos das glândulas mamarias. Comestível, usada como "legume" no Congo Belga e no Transwaal, pelos indígenas e até mesmo por alguns europeus. Considerada "erva-má", porque devasta as plantações, porém, apreciada pelos animais que dela fazem grande uso. Contém matéria azotada, matéria graxa, matéria não-azotada, matéria fibrosa, matéria mineral, cálcio, ácido silícico, ácido fosfórico, óxido de potássio e areia. Vegeta nos terrenos baldios ou expostos assim como nos campos de preferência silicosos. Conhecida também como macela-do-campo, erva-picão, picão-do-campo, picão-preto, piolho-de-padre, carrapicho, seco de amor, aceitilla, cadillo, chilca. pacunga,cuambu, erva picão, alfiler, clavelito de monte.Habitat: É nativo das áreas tropicais da América do Sul, África, Caribe, e Filipinas.

História:


O picão tem uma história longa de uso entre as pessoas nativas do Amazonas, e regiões amazônicas e em outros ssistemas etno-botânicos da América do Sul.
Partes Utilizadas - Toda a planta.  



Indicações :

Muito usado na forma de chá para combater icterícia e hepatite. Tanto para uso interno como para banhos, o picão é muito conhecido pelos que procuram nas plantas o remédio. Distúrbios menstruais; Bactericida, antiviral, anti-fermentativo; Diabetes; Diurético; Anti-oxidante; Hipoglicemiante; Seca as secreções; Hepatoprotetor; Leucemias; Anti-inflamatório, anti-espasmódico; Inibe a atividade tumoral; Vermífugo; Anti-ulceroso, controla a acidez estomacal e estimula a digestão. Diarréias e disfunções hepáticas.

Uso pediátrico:

As mesmas indicações possíveis.

Uso na gestação e na amamentação:

O picão apresentou atividade estimulante uterina fraca em cobaias.
Por esta razão não deve ser usado durante gravidez.

Principios Ativos : 
 
carotenóides, fitosteróides, poliacetilenos e ácido nicotínico, Flavonoides; Terpenos; Fenilpropanoides; Lipídios; benzenoides; Principais compostos: esculetina, ácido behenico, beta-sitosterol, ácido butanedioico, butoxilinolatos, cadinoiss, cafeína, ácido caffeolico, ácido caprico, daucosterol, ácido elaidico, ácidos eritronico, friedelanos, friedelinas, D-germacreno, glucopiranoses, glucopiranosideos, inositol, isoquercitrina, ácido laurico, limoneno, ácido linoleico, lupeol, luteolina, muuroloi, ácido miristico, ocanin-glucosideo-palmitico, ácido palmitoleico, ácido paracoumarico, phenilheptatrieno, ácido fitenoico, fitol, pilosola UM, poliacetilenos, precoceno , piranosos, quercetina, sandaracopimaradiol, O- tridecatetraendieno e ácido de vanilico. Modo de usar : infusão
de 1 xícara de café da planta picadas em 1/2 litros de água. Tomar 1 xícara de chá a cada 4 horas para o uso geral. Banho - utilizar a infusão 2 vezes ao dia. Contra-indicações/cuidados: O picão contem uma pequena quantia de cafeína e não deve ser usado por pessoas que sejam alérgicas ou sensíveis à cafeína.
Modo de usar: infusão
de uma colher das de sopa (5g) da erva em ½ litro de água fervente. Tomar 2 a 3 xícaras ao dia: hepatite, icterícia, diabete, verminose; - infusão de uma xícara das de cafezinho da planta picada em ½ litro de água. Tomar 1 xícara das de chá a cada 4 horas; gargarejo: amigdalite e faringite; compressas (pode-se usar o suco da planta, ao invés da infusão): feridas, úlceras, hemorróidas, assaduras e picadas de insetos; - decocção (para uso externo) de 10 colheres das de chá de folhas em 1 litro de água: abluções, compressas tópicas ou gargarejos; - suco de folhas frescas, contusas. Cmpressas em feridas e úlceras; - banho: utilizar a decocção acima, 2 vezes ao dia: vulnerário e anti-séptico.

Posologia:

10g de planta inteira fresca ou 5g de planta inteira seca (1 colher de sopa para cada xícara de água) em infuso ou decocto, 1 -3 vezes diariamente dependen-do da condição que está sendo tratada. Tintura: 2 a 3 ml duas vezes por dia ou 2-3 g de erva em pó em tabletes, cápsulas, ou mexido em agua (ou suco) duas vezes por dia. Interação medicamentosa: A presença das cumarinas, diminuem a eficácia de medicamentos tal como Warfarin; Hipoglicêmicos ou diabéticos só devem usar o picão sob a supervisão de um profissional qualificado e ter seus níveis de açúcar controlados.

Farmacologia:

Já em 1979 e 1980, cientistas demonstraram que os rpincípios químicos encontrados erva eram tóxicas a bactéria e fungos; Muitos do flavonoides apresenta-ram atividade antimalárica; Em 1991, cientistas suíços isolaram vários fitoquímicos com propriedades antimicrobianas e antiinflamatórias e concluíram que "pode-se racionalizar o uso desta planta em medicina tradicional no tratamento de feridas, contra inflamações e contra infecção bacteriana da área de gastrointestinal"; Um novo fitoquímico bioactivo, descoberto em 1996, mostrou atividade contra linhas de célula humanas transformadas; O picão foi o assunto de pesquisa clínica recente que apoiou muitos de seus usos em medicina herbácea. Um grupo de pesquisa em Taiwan informou o extrato de picão era capaz de proteger o fígado de ratos de várias toxinas. Este grupo havia demonstrado anteriormente ações antiinflamatórios do picão preto em animais; Em 1999, um grupo brasileiro de pesquisa confirmou as atividades antiinflamatórios em camundongos e os atribuiu a um efeito modulador imunitário. (O extrato reduziu a quan-tia de células imunes em sangue humano num estudo prévio síntese); Além do mais, outra pesquisa demonstrou que o extrato inibia a síntese de prostaglandina e atividade da ciclooxygenase (COX). Ambos são processos químicos ao ligados doenças inflamatórias. Outras áreas de pesquisa validaram uso tradicional do picão para úlceras e diabetes. Outro estudo in vivo com ratos e camundongos demonstrou que o picão tem atividade hypoglicemica e pode melhorar sensibilidade à insulina que valida sua longa história em medicina herbácea para diabetes. Os pesquisadores atribuíram as propriedades hipoglicemiantes da planta a um grupo de glucosideos encontrados nas partes aéreas da planta; O Picão também preveniu hipertensão em ratos e abaixou os níveis de triglicérido. Em ratos de hipertensos (incluindo hipertensão alta salinduzido dietética), extratos da planta baixaram signi-ficativamente a pressão arterial - sem ter um efeito no débito cardíaco e volume de urina. Também foi mos-trada atividade relaxante na musculatiura lisa do co-ração; Em 1991, cientistas do Egito documentaram atividade antimicrobiana contra vários patogenos. Outro estudo in vitro demonstrou sua atividade de antibacteriana contra um vasto leque de bactéria incluindo Klebsiella, Bacilo, gonorrhea de Neisseria, Pseudomonas, Estafilococo, e Salmonela. Extratos da folha também tem atividade antimicobacteriana con-tra Mycobacterium e M. smegmatis, Cândida albicans. Ppesquisas confirmaram o usos nos trópicos para mordedura de serpente e malária; ( um grupo de pes-quisa confirmou que um extrato de picão podia proteger camundongos de injeções letais de veneno neurotoxico de cobra); A última área de pesquisa focalizou as possibilidades anticancerosas. Em vários sistemas de ensaio in vitro mostrou atividade antitumoral. Pesquisadores de Taiwan informaram em 2001 que um simples extrato quente de picão podia inibir o crescimento de cinco tensões de seres humanos e leucemia de camundongos, em menos que 200 mcg por ml em vitro. Resumiram sua pesquisa dizendo que "o picão provou ser uma planta medicinal útil para tratar leucemia".

Efeitos colaterais:

O picão é hipotensor; pacientes cardíacos em uso de medicamento podem ter reações bruscas até a regulagem das doses. Consute uma médico.




MASTRUZ



MASTRUZ - chenopodium ambrosioides l



  1. INTRODUÇÃO
O Mastruz é uma planta medicinal herbácea, originaria da America Central do Sul, cheiro forte, desagradável e característico que ocorre em todo o país como espontânea, sendo planta daninha em algumas regiões do país. As folhas e frutos acumulam óleo essencial rico em ascaridol, princípio ativo responsável pelo efeito vermífugo da planta ( Lorenzi & Matos 2002 ).
O princípio ativo das plantas medicinais e aromáticas é constituído principalmente por metabólitos secundários responsáveis tanto por efeitos terapêuticos quanto biológicos ( Inderjit et al., 1997; Lima et al., 2003). Vários monoterpenos, alcalóides, saponinas e glicosídeos, flavonóides têm sido isolados da parte aérea e radicular de C. ambrosioides ( Jiménez – Osornio et al., 1996 ).
O Mastruz ou Erva de Santa Maria é uma espécie muito utilizada principalmente pelas civilizações indígenas norte americanas, mexicanas, argentinas e bolivianas. Os astecas utilizavam o Mastruz para combater a disenteria e contra as picadas de insetos e aranhas. O nome Chenopodium vem do grego e quer dizer “pata de ganso”, uma alusão à forma das folhas que têm algumas destas espécies.
O Mastruz é principalmente indicado para as parasitoses intestinais, tais como ascaridíase e ancilostomose. Dentre os primeiros trabalhos científicos realizados com o óleo essencial do Mastruz, pode constatar em modelos experimentais de animais, uma ação hipotensora, depressão cardíaca e relaxante muscular (Salan W. e Livingstone A., 1915 e 1916).
A ação antiparasitária do ascaridol foi descoberta entre as décadas de 20 e de 30 em ensaios in vivo sobre cachorros, em doses orais de 1 ml, sendo o principal espectro é contra o áscaris, oxiúros e ancilostomas, não exercendo ação sobre as tênias e sobre os tricocéfalos (Bliss A., 1925; Fernan Nuñez M., 1927; Butz L., 1937).
O uso do óleo extraído por arraste a vapor, administrado em doses únicas em adultos, numa razão de 1,5 ml por via oral, tem demonstrado ser eficaz em diversas parasitoses intestinais, mas existe dificuldade na extração do produto devido à variação dos princípios ativos e do número de espécies. Assim mesmo, a OMS determinou que uma dose de 20 g da planta inteira provoca rápida expulsão dos parasitas sem aparentes efeitos adversos (Ching Ch., 1980).
Existem duas variedades de mastruz que possuem posologias diferentes. O mastruz de folha também é conhecido como Erva de Santa Maria, é um vermífugo e tem função bactericida. Também tem o seu princípio ativo muito utilizado como inseticida, por isso o cheiro ser parecido com alguns inseticidas não é mera coincidência. É utilizado na medicina popular, mas por ser tóxico deve ser administrado em doses muito pequenas, procurando evitar o uso das sementes, pois tem maior concentração do princípio ativo.
Já o mastruz rasteiro, de folhas miúdas e sementes em cacho, é muito comum nas regiões sul e sudeste onde o clima é mais frio. Tem alta concentração de iodo e o seu gosto é muito parecido com o agrião. É utilizado já há muito tempo para curar hematomas, inchaços musculares e algumas feridas, inclusive infecções na garganta e órgãos internos. Tem-se informação de seu uso até mesmo para tratamento de úlceras gastrintestinal.
O seu principal componente ativo é o iodo, mas esta plantinha tem outros componentes ativos muito importantes e pouco estudados, pois apenas a ingestão de iodo não proporciona o resultado que ela apresenta. Pode ser macerado com sal ou em óleo vegetal pré aquecido para ser aplicado sobre hematomas, nervos que sofreram torção. Batido com leite é muito utilizado para tratamento de infecções da garganta, faringe ou estomacais.
No Brasil em 1895 por um farmacêutico alemão, justifica seu uso contra vermes. Há documentações dos seus efeitos analgésicos, sedativos e fungicida. Noutro estudo clinico in vitro foi documentada atividade contra o Tripanossoma cruzi e efeitos antimaláricos. Na década de 70 a OMS reportou que um decocto de 20 g das folhas eliminou parasita rapidamente, sem efeitos colaterais aparentes em humanos.
Em 1996 o extrato das folhas foi dado a setenta e duas crianças e adultos com infecção intestinal parasitária. A análise feita oito dias após o tratamento mostrou eficácia antiparasitária em 50% dos casos. Em 2002 foi requerida uma patente nos EE.UU. para uma combinação de ervas chinesas que continha a Erva de Santa Maria para tratamento de úlceras pépticas. Essa combinação foi descrita como inibidora de formação de úlceras induzidas por stress, agentes químicos e bactérias.
O interesse no conhecimento sobre plantas medicinais é uma fonte de pesquisa e riqueza à qual devemos ter mais atenção, tendo em vista que muitas plantas medicinais bastante populares não tiveram sua eficácia comprovada e podem até ser tóxica. Estudá-las academicamente e desenvolvê-las é o caminho. Cabe à Universidade dar resposta a estas necessidades e transformar-se em referência regional dentro da responsabilidade Institucional de geração de conhecimento, da estratégia cultural de formação de valores, e da política das ações de saúde pelo SUS.
  1. JUSTIFICATIVA
Pomadas são preparações para aplicação tópica, constituídas de base monofásica na qual podem estar dispersas substâncias sólidas ou líquidas. É uma forma farmacêutica semi-sólida para aplicação na pele ou mucosa que consiste de solução ou dispersão de um ou mais princípios ativos de baixas proporções em uma base adequada, usualmente não aquosa.
A importância da pomada cicatrizante a base de mastruz é proporcionar uma ótima cicatrização em ferimentos, contusões e hematomas. O princípio ativo do mastruz garante uma ação farmacológica eficaz e segura ao usuário.
  1. OBJETIVOS
O presente trabalho vai ter como objetivo investigar o uso e recomendação da pomada de Mastruz como produto cicatrizante, a efeitos colaterais e posologia, onde serão testados em camundongos.
    1. Objetivo geral
Através da extração do principio ativo do mastruz em laboratório de Farmacognosia, preparar uma pomada com efeitos terapêuticos.

3.2 Objetivos específicos

Realizar através de experimento em laboratório de Farmacotécnica a formulação de uma pomada de mastruz com objetivo de levar ao mercado fitoterápico uma nova fórmula de medicamento, proporcionando à sociedade a oportunidade de conhecer uma nova fórmula farmacêutica.
  1. REVISÃO LITERATURA
    1. Escolha da forma farmacêutica
Na formulação fora escolhida apomada de Mastruz que são preparações farmacêuticas, estáveis, semi-sólidas, de consistência mole, destinadas ao uso externo, constituídas por um ou mais principios activos e por excipientes com características lipofílicas ou hidrofílicas. As pomadas são classificadas em : epidérmicas,endodérmicas e hipodermicas de acordo com o grau de penetração e o excipiente utilizado. As epidérmicas agem superficialmente na pele e os excipientes usados são a vaselina e o óleo mineral. As endodermicas agem mais profundamente e o excipiente é o óleo vegetal , já as hipodérmicas são absorvidas e podem desencadear um efeito sistêmico e o excipiente é a lanolina.
    1. Princípio ativo
Princípios Ativos: Óleo Essencial: As folhas e as inflorescências contêm até 0,35%. Seu principal componente é o monoterpeno ascaridol (42-90% da essência). Contém também mirceno, felandreno, alfa-terpineno, p-cimeno, limoneno, cânfora, aritasona, safrol, N-docosano, N-hentricontano, N-heptacosano, N-octacopsano, beta-pineno, metadieno, metilsalicilato e dimetilsulfóxido. Saponinas; Ácido Cítrico; Ácido Salicílico; Ácido Tartárico; Ácido Succínico; Quercetina; Kempferol; flavonóides.
    1. Efeito terapêutico
Anti espasmódico, digestivo, tônico, emenagogo,  vermífugo, abortiva, estimulante respiratória, carminativa, sudorífica, purgante, sedativa sudorífica, antimalárica, diurética, anti séptica, tópica, emoliente, estimulante, vulneraria, antiulcerosa, antibactericida e cicatrizante.
    1. Propaganda
Comercial
  1. METODOLOGIA
Preparação do extrato de Mastruz
Pesou-se em um béquer 70g de Mastruz para ferver com 300 ml de água destilada, até um determinado tempo, onde foi retirado e resfriado. Em seguida o extrato foi filtrado para um vidro âmbar.
Foi utilizado o método de decocção para a extração do Mastruz, como solvente foi utilizado à água, o procedimento teve duração de 38minutos.
Teve como orientadora a Professora Tânia Fernandes Machado.

Formulação da pomada
  • 25g - extrato do Mastruz
  • 0,1g BHT
  • 30g lanolina anidra
  • 45g vaselina sólida
Procedimento

Em um béquer pesa-se 30g de lanolina anidra e incorpora –se 25g de extrato de Mastruz a lanolina e homogeneíza para a incorporação do extrato, em seguida adiciona-se 0,1g de BHT e 45g de vaselina e misture até uma completa homogeneização. Em seguida envasar o produto final.

Embalagem:

Fora colocado em um recipiente de plástico ao abrigo da luz e a temperatura ambiente.
A orientadora do procedimento foi a professora Karin Anne Margaridi.

CONCLUSÃO

Concluí-se, o trabalho nos proporcionou um vasto conhecimento sobre uma nova proposta de um novo fármaco, onde possamos proporcionar ao mercado farmacêutico. Devemos ter o conhecimento terapêutico antes de se utilizar um produto natural, é preciso acima de tudo, conhecer o seu verdadeiro efeito ao organismo, para que uma planta inofensiva não retire o que o ser humano possui de mais precioso: a vida.
O conhecimento profundo da maneira correta de se manipular uma planta medicinal é essencial às pessoas que têm preferência em consumir produtos naturais, onde devemos reconhecer seus efeitos adversos e efeitos colaterais. O mastruz por sua vez, pode ser tóxico e seu uso indiscriminado pode levar até a morte, portanto sabemos pouco sobre ele.
No entanto, nós acadêmicos e futuros profissionais farmacêuticos, devemos ter o conhecimento e a responsabilidade na manipulação de um novo produto, visando sempre à melhoria da população. O mastruz pra nós acadêmicos, fora um ponto de partida, onde iremos aperfeiçoar nosso conhecimento no que diz respeito a pesquisa.

ANEXOS



REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

http://www.ibb.unesp.br/servicos/publicacoes/rbpm/pdf_v7_n2_2005/artigo_13_v7_n2.pdf
BRITO, Marcus Vinicius Henriques, CARVALHO, Daniel da Silva e ALBUQUERQUE, Ana M Morais. Efeito do extrato de mastruz em culturas de Staphylococcus Aureus e Escherichia coli. Rev. Para. Med., mar. 2007, vol.21, no.1, p.21-25. ISSN 0101-5907. Disponível em <http://scielo.iec.pa.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010159072007000100004&lng=pt&nrm=iso> Acesso em 31-05-2010.
LIMA A., LOPPES A. H. N., Índice terapêutico fitoterápico. Ervas medicinais. Ed. Petrópolis, RJ: EPUB, 1ª Ed. 2008. 328p.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

PASSIFLORA / MARACUJÁ



FLOR DO MARACUJÁ E FRUTO
 




Planta medicinal indicada como sedativa, antiinflamatória, vermífuga, etc

O maracujá é uma trepadeira que cresce geralmente ao pé das grandes árvores. Possui folhas grandes, flores coloridas, cálice verde por fora, branco e lilás por dentro. São muito vistosas. O fruto é amarelo. A palavra maracujá vem do idioma tupi, que significa "alimento dentro da cuia". Existem vários gêneros de maracujá. As flores são características.
O maracujá é nativo do Brasil, mas hoje pode ser encontrado em partes da Europa, Estados Unidos e em outros países de clima tropical.
As propriedades químicas características do maracujá são: alcalóides, sais minerais, vitaminas, A, B1, B2, C, entre outros, além de grande quantidade de potássio, saponina e pectina.
Uso Medicinal:
Dentre as propriedades terapêuticas destacam-se: sedativa, emenogoga, antiinflamatória, depurativa, vermífuga, antiespasmódica, analgésica, antidisentérica, ansiolítica, antialcoólico, (antidrogas heroína, maconha, etc).
Entre as indicações constam: irritabilidade, insônia, perturbação da menopausa, hipertensão arterial, excitação nervosa, estresse, hemorróidas e desequilíbrio do sistema nervoso central.
Nos eventos epiléticos, o uso regular da infusão das folhas diminui a intensidade e a freqüência das crises.
A ação sedativa do maracujá faz com que alcoólicos e drogados suportem melhor o desejo de usar as drogas e ajuda a superar a ansiedade que os acompanha.
Existem, mais ou menos, 160 espécies diferentes de maracujá, sendo que apenas 60 produzem frutos.
A vitamina C estimula o sistema imunológico melhorando as defesas naturais do organismo, contra os invasores externos. A polpa é rica em betacaroteno e possui grande quantidade de potássio, que pode reduzir os riscos de derrames cerebrais, segundo relatam pesquisas recentes.
O New England Journal of Medicine publicou estudos mostrando que as pessoas cuja dieta era pobre em potássio, foram consideradas três vezes mais sujeitas ao risco de morte após derrame cerebral, quando comparadas com as que se alimentavam com frutas ricas naquele elemento. A pesquisa afirmou também, que uma porção diária de frutas e vegetais frescos pode reduzir em 40% os riscos de derrame cerebral, independente de outros fatores.
Conhecidas pesquisas da Universidade John Hopkins, EUA, sugerem que o aumento no consumo de potássio pode contribuir para baixar facilmente a pressão sangüínea das pessoas em geral, servindo como alternativa para os remédios ou drogas de hipertensão não muito acentuada.
Craig C. Frank, da Associação Dietética Americana, e epidemiologista da Universidade Estadual de Louisiana, EUA, reforça o mesmo conceito: "A adição de uma fruta a mais na dieta oferece maior proteção contra a morte causada por derrames cerebrais."
As folhas do maracujá têm substâncias capazes de atuar como depressoras do sistema nervoso central. Esses elementos possuem ação semelhante aos neurolépticos, potentes tranqüilizadores usados no tratamento de doenças mentais graves como a esquizofrenia. Segundo o Dr. J. Roberto Leite, da Escola Paulista de Medicina, substâncias sedativas e tranqüilizantes foram encontradas nos extratos de folhas secadas à sombra.
Preparação e emprego:
Uso externo:
Artritismo e gota: Chá das folhas por decocção, sob a forma de banhos quentes ou sob a forma de cataplasmas.
Hemorróidas: Uso externo. Folhas trituradas, aplicadas sobre os tumores hemoroidais, ou chá por decocção, sob a forma de clister.
Uso interno:
Folhas e raízes: para insônia, excitação nervosa ou irritabilidade.
Chá por decocção: Uma xícara, uma a três vezes ao dia.
Para alcoólicos e toxicômanos: Preparar 100g de folhas por infusão, num litro d'água, adoçando com mel. Tomar um copo quatro vezes ao dia.
O fruto é excelente para fazer suco, pois ainda assim conserva seus princípios ativos.



BABOSA / ALOE VERA

A babosa é uma planta cheia de benefícios. Com propriedades anti-inflamatória, antioxidante, imunomoduladora e cicatrizante, ela é facilmente encontrada. O gel (a polpa) de sua folha contém nutrientes como fibras,  vitaminas C e E, zinco e cálcio.
A babosa mostrou ser eficiente  na ajuda do controle da pressão arterial,  no emagrecimento e ainda ajuda a você dormir bem melhor.
A babosa ajuda na perda de peso, auxiliando no funcionamento do intestino e eliminando as toxinas existente no organismo, como dito acima, é um antioxidante. A babosa Assim como qualquer outra planta, o suco como no caso, pode ser utilizado como auxiliar em alguns tratamentos e sob ainda a orientação de um profissional da área de saúde, ex. um farmacêutico.

A planta  com suas substâncias  auxilia no controle da  hipertensão arterial, problema sofrido por grande parte da humanidade, 
A babosa estimula  funções , Ela ainda ajuda a proteger o estômago contra úlceras e gastrites. promove a produção de muco protetor do estômago. A planta ainda é rica em triptofano, que contribui para melhorar a qualidade do sono e estimular por conseguinte o bom humor.
Pesquisas atuais verificam a possível aplicação da babosa como terapia preventiva e auxiliar no tratamento do  câncer. 
As pesquisas  esclarece também como  a planta ajuda a reforçar o sistema imunológico.
- Ela possui polissacarídeos, entre eles os mais estudados, são as “mananas-acetiladas”, que normalizam o metabolismo celular e têm a função de estimular e ativar as células de defesa.

TREVO DE QUATRO FOLHAS


Trevo de quatro folhas  (azedinha)






Trevo de quatro folhas,  uma folha de trevo que apresenta quatro em vez dos normais de três comuns na maioria das espécies do géneroTrifólium que pertencem os trevos,incluindo o vermelho, não de 4 folilos, mas de tres e com uma observação: as folhas do trevo vermelho(vinho) são bem maiores. Com origem nas antigas tradições dos povos celta,(druidas),acredita-se que encontrar um trevo-de-quatro-folhas é um sinal de boa sorte, é usado também por outras civilizações tradicionais desde antes de Cristo como amuleto tal qual pode proporcionar boa sorte, amor, felicidades, fé e muito mais esperança, existe até lendas sobre o trevo de quantro fólilo principalmente.  pelo que o trevo-de-quatro-folhas é usado em iconografia (cultura)diversa e como   imagem  de linguage corrente.
A procura de trevos-de-quatro-folhas levou ao surgimento de estufas específicas também com entrada de sol, para o cultivo e de técnicas de cultivo que aumentam a probabilidade dessa anomalia surgir até então.
Existem trevos de quatro folhas que podem ser cultivados, porém, eles têm necessidade de uma temperatura média de aproximadamente 25°C.
Precisam de agua constante, ou, se forem criados dentro de casa, precisam ser regados pelo menos três vezes na semana.
Dependendo da quantidade de luz que recebem, suas folhas podem ficar bem grandes, chegando a "rasgar" as extremidades. Obs. Se hover sol o tom de verde de suas folhas pode tornar-se  mais escuro  e com muito mais vida.
São plantas dormideiras, precisando de, pelo menos, oito horas de escuridão para que tenham um bom desenvolvimento.
Outra observação que faço questão de mensionar aqui;  Étambém usado em preparações flúidicas juntos com outras ervas consideradas sagradas  com finalidades espirituais  com sentido de bem estar, positividades e fortalecimento espiritual visando vitórias no decorrer dos futuros dias.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

JABUTICABA

Jabuticaba

UVA

AGUARDE  O QUE VC NUNCA OUVIU FALAR  SOBRE

PALMA E FRUTO

Palma Grande-(Opuntia)A mais resistente à Seca, " Nordeste"

A importância da palma  como alimento para o gado, principalmente qundo não  há mais pastagem verde por causa das grandes secas.

A palma é o alimento de maior uso pelos produtores da Bacia Leiteira , principalmente na época quente (verão). A palma mantém todo o tempo com seu grande  volume de água mantendo o  seu valor nutritivo mesmo com o seu crescimen contínuo.
A espécie mais cultivada é a palma miúda, também conhecida como palma doce (Nopalea cochenilifera) cujas raquetes alongadas possuem em média 23 cm de comprimento e uma  média de 12 cm de largura. É a que menos resistente tem à falta de água mas é a mais palatável e nutritiva. Também não tem longos espinhos quanto a palma grande.
Também são cultivadas embora em pequena escala, a palma grande (Opuntia ficusindica) com folhas em forma oval com até no máximo 50 cm de comprimento e a palma redonda (Opuntia sp) com 35 a  40 cm de comprimento em formas quase arredondadas.
A palma é resistente à falta de chuvas, armazena uma grande quantidade de água e é de boa digestão 
Um animal de grande porte, uma vaca, consome aproximadamente 45 kg de palma por dia. Mas a palma não deve ser o único alimento oferecido para as vacas por ter baixo teor de fibras e pode levar a uma diarréia naturalmente. O restante é complementado com outros volumosos, como pastos secos, silagens de milho ou sorgo, feno, palhadas de restos de culturas, bagaço de cana, farelo de soja, com enriquecimento protéico  para também evitar a ocorrência de diarréias.
A palma é uma planta que exige solo de qualidade para ter bom rendimento. Uma boa fonte de nutrientes, o esterco de curral, é muitas vezes desprezado por produtores que desconhecem o potencial deste adubo orgânico, capaz de duplicar a produtividade da palma. 
A falta de conhecimento leva muitos pecuaristas a venderem grandes quantidades do adubo orgânico para outros produtores por não ter o conhecimente preciso.
As frutas da palma grande são comestíveis, nutritivas e de muito bom sabor.
Quanto a palma miúda , também é nutritiva e já é utilizada na culinária brasileira.

PITOMBA



Pitomba


terça-feira, 10 de julho de 2012

ENFISEMA

Enfisema


Alguns fatores hereditários também podem contribuir para o aparecimento do enfisema.
Relativamente rara, a deficiência congênita de uma enzima protetora dos pulmões pode indicar maior predisposição para desenvolver a doença mesmo em não-fumantes. Nesse caso, ela se manifesta em pessoas mais jovens e sua evolução é mais rápida.

Sintomas

Respiração ofegante com chiado, tosse, sensação de sufoco são sintomas do enfisema, mas o pior deles é a falta de ar que se agrava à medida que a doença se agrava. Os pulmões se tornam menos eficientes e o peito adquire uma forma cilíndrica característica da doença.
No enfisema, os alvéolos ficam comprometidos e perdem a capacidade de fornecer oxigênio ao sangue e dele retirar o dióxido de carbono.
Alvéolos saudáveis são minúsculos, numerosos, esponjosos e elásticos.
No enfisema, são maiores, menos numerosos e comparativamente mais rígidos.
 Nos estágios avançados da doença, a pessoa fica impossibilitada de executar até mesmo atividades físicas insignificantes e pode necessitar de oxigênio suplementar. Nesses casos, o enfisema pode ser fatal.

Apague o seu cigarro

Recomendações

* Se você fuma, abandone o cigarro. A suspensão do fumo impede a progressão da doença, porém não reverte o processo. Os danos aos alvéolos são permanentes e os sintomas do enfisema permanecem. Novos tratamentos que buscam minimizar seus efeitos vêm sendo testados com sucesso.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

ÓLEO DE COCO




Coco seco




O excesso de peso tem aumentado em taxas alarmantes no Brasil e no mundo, sendo mais atribuído aos fatores ambientais, em especial à dieta e ao sedentarismo, que a fatores genéticos.
As pessoas estão sempre em busca de produtos que acelerem o metabolismo e ajudem a emagrecer. Atualmente, o óleo de coco é o mais badalado, sendo
recomendado em cápsulas, adicionados à comida ou ingerido a “colheradas”.
O óleo de coco é um óleo vegetal composto  com  mais de 90% de gordura saturada. É rico em triglicerídeos de cadeia média,  que é rapidamente absorvido e metabolizado, não se acumulando no organismo na forma de gordura.
É transformado em energia no fígado.
Como não é armazenado no organismo na forma de gordura, o uso excessivo tem aumentado a gordura no fígado (Esteatose Hepática) e os valores de colesterol sanguíneo. É um óleo mais caro e com pouca palatabilidade. Não sendo recomendado para emagrecimento, somente como suave regulador tintestinal.
Aconselha-se evitar as gorduras saturadas, ex.: dendê, oleo de coco e que pode ser substituidoo uso desses por óleos de oliva, rico em gordura monoinsaturada para temperar saladas, e óleos de canola e soja, ricos em ácidos graxos poliinsaturados, para a culinária.
Lembrando que devem ser utilizados em pequena quantidade pelo alto valor calórico.
As estratégias de emagrecimento são : dieta + reeducação alimentar, exercícios físicos, fármacos (medicamentos indicados por médicos), cirurgias e terapias comportamentais, sendo que a base é a dieta e a atividade física.
Não existe milagre para emagrecer e manter o peso. É preciso a conscientização de um estilo de vida saudável. Não será através de cápsulas que iremos acelerar o metabolismo ou reduzir o peso, mas através da alimentação e estando mais ativo no dia a dia e com a prática de atividade física planejada.

ÁGUA DE COCO

Coco verde


A água de coco é considerada um isotónico natural por ser rica em minerais. A presença de eletrólitos, tais como sódio e potássio, possibilita uma absorção mais rápida, recuperando as perdas destes minerais através da urina e da pele.


Além disso, a água de coco é a única bebida isotónica natural disponível comercialmente. Portanto, é ideal para repor o líquido perdido depois das actividades físicas e para a recuperação nos casos de desidratação, por ser um excelente soro vegetal.

A água de coco é um bom remédio para ressaca, porque seus carboidratos repõem a energia perdida com o excesso de bebida alcoólica.

É empregada como conservante para córneas humanas destinadas a transplantes.

Foi usada durante a II Guerra Mundial como soro fisiológico, sendo injectada na veia de soldados feridos para equilibrar os líquidos do organismo nas cirurgias de emergência.

Conhecida receita das avós para aliviar as náuseas das mulheres grávidas e para proteger as crianças da desidratação nos quadros de diarreia, a água de coco é conhecida por ter uma composição bastante próxima à do plasma humano.





Além de hidratar, a água de coco consegue enganar a fome típica que surge nos intervalos entre as refeições. E tem uma outra qualidade fundamental: contém bastante potássio, o que auxilia no funcionamento do intestino. Os alimentos são digeridos rapidamente e o paciente perde peso mais facilmente.
«Tomar um coco ajuda a metabolizar a comida. Isso é muito importante para quem está a fazer dieta», afirma Mónica Monteiro, presidente da Associação de Nutrição do Estado do Rio de Janeiro, Brasil.


Entre os atributos positivos, a água de coco tem, também, poucas calorias. Beber um copo equivale a comer uma laranja inteira ou meia maçã.

«Se uma pessoa que está a tentar perder peso tiver fome à tarde, por exemplo, pode substituir o salgadinho ou a sanduíche por um copo de água de coco. Assim, não engorda e deixa de sentir fome», aconselha a nutricionista clínica Débora Auad Tauil.


Não existem contra-indicações para quem toma entre um a três copos de água de coco por dia. Mas problemas podem surgir depois dos três copos. Pessoas que sofrem de diabetes, hipertensão e deficiência renal não devem tomar muita água de coco porque ela contém sódio e outras substâncias que podem acirrar essas doenças.

O coco verde é rico em proteínas, gorduras, calorias, sais, hidratos de carbono e vitaminas A, B1, B2, B5 e C. Seus efeitos curativos devem-se, principalmente, ao conteúdo de magnésio. O ser humano necessita dele para conservação da tensão muscular. Sabe-se que a polpa do coco age como adstringente nas hemorróidas.

A água de coco verde é deliciosa, refrescante, nutritiva e terapêutica, além de exótica. A sua composição físico-química é semelhante à do soro fisiológico.




São muitos os benefícios da água do coco, nomeadamente:

□ Hidrata e amacia a pele
□ Reduz o nível de colesterol
□ Combate e trata da úlcera estomacal verminose infantil
□ Previne e auxilia no tratamento da artrite
□ Controla a pressão arterial
□ Combate a desidratação
□ Repõe imediatamente a energia
□ Evita vómitos e náuseas durante a gravidez
□ Depura o sangue
□ É calmante natural
□ Reduz a febre
□ Combate a prisão de ventre

□ Previne o enjoo causado pela maresia.